Hoje o assunto pode parecer complicado, e… bom é realmente muito difícil entender todos os detalhes sobre ele, mas tentarei deixar o mais simples e didático possível. O assunto abordado será a cirurgia robótica!
Ajeite sua máquina orgânica confortavelmente e acompanhe o texto!
A ideia de utilizar a tecnologia para suprir necessidades humanas sempre esteve presente no mundo da medicina. E como essa é uma das áreas mais importantes para o desenvolvimento e consolidação humanidade como conhecemos, as pesquisas científicas, de ferramentas e técnicas sempre tiveram um papel importantíssimo.
Mas o que muita gente não sabe, é que o início da idealização dos robôs cirúrgicos foi com objetivos militares, e parte do seu sucesso foi graças ao investimento do exército americano. Isso porque a maioria dos traumas sofridos por soldados dependiam de procedimentos cirúrgicos para ter chances de recuperação, e na maioria das vezes em que um combatente sofria algum tipo de trauma grave deveria ser deslocado para um hospital mais perto, dessa forma diminuindo as chances de sobrevivência. Então daí surgiu a ideia de ao invés de trazer o soldado para a mesa de cirurgia, levar ela em direção ao enfermo.
A partir daí começou o desenvolvimento de braços mecânicos e aparelhos que conseguissem dar panoramas 3D em pacientes. Com o passar dos anos, alguns aparelhos foram testados e tiveram seu espaço no desenvolvimento da cirurgia robótica.
Contudo, foi nos anos 2000 que o mundo conheceu o dispositivo que revolucionou a maneira de realizar cirurgias com maior sucesso: a plataforma Da Vinci®. Foi nesse ano que o FDA (Food and Drug Administration), principal agência reguladora de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, aprovou o uso do robô cirúrgico, que teve um crescimento exponencial de uso e expressão em território estadunidense, principalmente pela redução de danos, melhora de recuperação e resultados que o equipamento oferece.
A tecnologia chegou no Brasil em 2008, e pelos altos preços de implementação da tecnologia, apenas 3 hospitais contavam com a plataforma. E da mesma forma que foi difundido nos EUA, hoje comporta uma maior quantidade de centros cirúrgicos no país.
Com o passar dos anos o sistema que tomou o lugar de destaque no meio das cirurgias robóticas continuou evoluindo. Hoje é constituído por quatro braços robóticos controlados por um cirurgião especialista e, além disso, a plataforma conta sistemas que possibilitam uma visualização 3D para a realização de procedimentos.
As principais vantagens da cirurgia robótica são:
A realização desse tipo de procedimento pode ser feita de forma remota, porém necessita de um cirurgião especialista presente para evitar imprevistos.
Além disso, conforme as normas do CFM (Conselho Federal de Medicina), para se capacitar como cirurgião robótico, o médico deve ter pelo menos 10 procedimentos realizados com sucesso sob supervisão do cirurgião-instrutor, que deve ter realizado pelo menos 50 cirurgias robóticas.
Mesmo contendo uma grande variedade de vantagens cirúrgicas, a técnica hoje não comporta todas as especialidades, usada principalmente em cirurgias de:
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